É método de diagnóstico com o intuito de confirmar ou excluir um diagnóstico incompleto e indicar a melhor forma de tratamento.
Consiste na elucidação diagnóstica pela remoção de um tecido vido para exame macro e microscópico.
Basicamente, se remove um fragmento de tecido da área afetada e realiza um exame histopatológico no laboratório. O termo, de origem grega, deriva-se das palavras bio (vida) e opsis (aparência ou visão).
É um exame simples, dependendo da localização da lesão na cavidade oral.
Não quer dizer que o paciente é candidato à quaisquer doenças graves, mas sim uma conduta para eliminarmos várias hipóteses diagnósticas compatíveis com o quadro clínico.
As biópsias pode ser excisionais, quando se remove toda a lesão ou incisional, quando a lesão for grande, se retira apenas um pedaço.
Toda amostra deve conter uma margem de tecido normal junto, para melhor avaliação comparativa do normal e do anormal. Depois o material deve ser colocado em formol e encaminhado ao laboratório para exame histopatologico.
O profissional capacitado e responsável pelo procedimento é o estomatologista, aliado da prevenção de câncer bucal.
Na maioria dos casos a biópsia é solicitada para averiguar alterações suspeitas nas células. Na Odontologia a biópsia é indicada nas seguintes situações:
• Lesões ulceradas ou não, com suspeita de malignidade (úlceras que não cicatrizam após 10 a 20 dias);
• Lesões esbranquiçadas ou avermelhadas;
• Crescimentos teciduais;
• Lesões ósseas expansivas ou não;
• Lesões infecciosas;